sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Pare e Pense. Mais uma vez.

Esse é o Playmobil.
Dando aquela clássica observada sobre tudo que andou ocorrendo nos últimos tempos cheguei a uma conclusão um tanto quando infeliz: diante de todos os fatos ruins que ocorrem na vida, acabamos nos tornando inimigos do nosso próprio passado. Não se trata de inimizade no sentido de odiar aquela festa de aniversário de 5 anos que sua mãe te deixou com o cabelo muito semelhante a um boneco de playmobil. O passado a que me refiro é aquele que você se recusa a aceitar que tenha permitido acontecer. A festa de aniversário foi boa, mas você sente que poderia ter evitado o cabelo de playmobil. Na verdade não, você não podia porque sua mãe assim quis que fosse. Você se tornou vítima da situação, tanto quanto nesse passado tão próximo que você está pensando agora. Esses dias me peguei pensando como seria a vida se arrependimento realmente matasse. Uma diminuição na população mundial seria o primeiro efeito.
Mas pensando por um outro lado: os erros nada mais são do que aprendizados e você bem sabe disso. Sendo assim, na falta de necessidade de aprendizado, você jamais teria que ter nascido. Logo a humanidade não teria nenhuma obrigação de aprender nada e nascer seria inútil.
Não digo isso por ser perfeita ou porque jamais parei e pensei 'eu poderia ter evitado essa ou aquela situação naquela ocasião'. Na verdade o poder de evitar todos tem, mas a vontade de testar as circunstâncias e concluir até onde você é inume ao arrependimento é muito maior. Curvar-se, render-se ao próprio erro é o que dá uma relevância ao mesmo muito maior do que ele realmente tem.
Sabemos que vamos continuar errando, esses erros vão alimentar o então presente e dar vida ao possível rancor do passado. Possível. Não significa que isso seja uma regra. Erre e dê vida ao erro. Agradeça àquele ou àquela coisa que te fez pensar melhor e se arrepender. Graças a ele, querendo ou não, você aprendeu.


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