- eu te amo...
dizia ele enquanto alisava os cabelos dela e viajava naquela canção que tocava no rádio..."Que música...que música..."
- eu te amo...
dizia ela enquanto as gotinhas escorriam pelos vidros e os vidros embaçavam formando o céu na mente dela...
- eu te amo..
dizia ele enquanto aquele menino corria atrás da bola do outro lado da rua como se aquilo fosse uma prioridade no momento...
- eu te amo...
diziam eles enquanto explosões aconteciam no universo e os empurrava pra fora do planeta..
a prioridade da noite e da vida era aquele sentimento...tão leve, tão banal...era o peso de uma bola solta pela via láctea...
- como a gente se ama, né?
segunda-feira, 23 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
caleidoscópicamente falando
É natural buscar definições pra um sentimento...
Normal também é viver buscando padrões pra algo tão subjetivo como o amor, por exemplo.
A minha definição pra amor é simples...olhar nos olhos e ver um caleidoscópio.
Caleidoscópio, porque um olhar estático, que não muda de cor, não muda de foco, que não se move é quase como uma nuvem fixa no céu...já pensou, olhar pro céu e nunca ver elefantes, ou cachorros ou rostos felizes e tristes?
Um olhar que me olhe diferente a cada dia, que procure novos horizontes a todo momento e que brilhe de cores diferentes quando vê um sorvete ou uma foto estranha...
Que me confunda, que me distraia, que vire tudo de ponta cabeça a todo momento...
Normal também é viver buscando padrões pra algo tão subjetivo como o amor, por exemplo.
A minha definição pra amor é simples...olhar nos olhos e ver um caleidoscópio.
Caleidoscópio, porque um olhar estático, que não muda de cor, não muda de foco, que não se move é quase como uma nuvem fixa no céu...já pensou, olhar pro céu e nunca ver elefantes, ou cachorros ou rostos felizes e tristes?
Um olhar que me olhe diferente a cada dia, que procure novos horizontes a todo momento e que brilhe de cores diferentes quando vê um sorvete ou uma foto estranha...
Que me confunda, que me distraia, que vire tudo de ponta cabeça a todo momento...
domingo, 15 de abril de 2012
noite alta
quarta-feira, 11 de abril de 2012
pequena memória
Num pequeno guardanapinho de papel
ela escreveu seus primeiros versos
mas abandonou ao vento
e esse se perdeu
e uma criança que leu
acredita até hoje
que as palavras voam
com marcas de batom
e cheiro de cerveja...
ela escreveu seus primeiros versos
mas abandonou ao vento
e esse se perdeu
e uma criança que leu
acredita até hoje
que as palavras voam
com marcas de batom
e cheiro de cerveja...
Assinar:
Postagens (Atom)